Infinity Pool, mais recente filme de Brandon Cronenberg (filho de David Cronenberg), vem confirmar o que já estava evidente em Possessor, seu filme anterior: estamos diante de um talento nato para o horror e o grotesco, para o experimentalismo cinematográfico - sobretudo quando na seara explorada com maestria por seu pai: aquela do subgênero body horror e da ficção científica distópico onde o futuro está a um iota do presente.
Esse filme me lembrou um jogo de videogame chamado SOMA, onde em determinado momento sua mente é copiada e colada em outro corpo, mais robusto, e você precisa decidir o que fazer com o seu corpo anterior, pois suas memórias e personalidade ainda estão nele. Não por coincidência, esse momento do jogo é logo antes da descida em um abismo que parece infinito, cuja pressão apenas o seu novo corpo conseguiria aguentar. O jogo é todo estruturado ao redor de perguntas existencialistas, e questiona o que é vida e o que é simulação da mesma.
Esse filme me lembrou um jogo de videogame chamado SOMA, onde em determinado momento sua mente é copiada e colada em outro corpo, mais robusto, e você precisa decidir o que fazer com o seu corpo anterior, pois suas memórias e personalidade ainda estão nele. Não por coincidência, esse momento do jogo é logo antes da descida em um abismo que parece infinito, cuja pressão apenas o seu novo corpo conseguiria aguentar. O jogo é todo estruturado ao redor de perguntas existencialistas, e questiona o que é vida e o que é simulação da mesma.